2020-08-10
Adicionado há
4 anos 135 dias atrás por
Filipa Rebelo de Andrade
Tal como já amplamente noticiado, realizou-se no passado dia 27 de Julho o Congresso da FEP, o qual tinha vários pontos em agenda nomeadamente a Aprovação de contas de 2019, o Plano de atividades para 2020, ratificação da entrada de 16 novos clubes como membros da FEP além de outros pontos referentes a alterações de Estatutos.
O Presidente, acompanhado por toda a Direcção iniciou o Congresso anunciando a sua demissão.
Iniciada a sessão e após a apresentação das contas de 2019, colocadas à votação, vieram as mesmas a receber um voto maioritário negativo sem que algum delegado ao Congresso levantasse qualquer crítica.
Prosseguiu-se com os restantes pontos em agenda e todos vieram a ser reprovados, inclusivamente a entrada dos 16 clubes já admitidos pela Direcção e à qual o Regime Jurídico das Federações impõe a sua entrada.
Esta atitude de votar negativamente todos os pontos da Agenda, só teria sentido se a intenção fosse demitir a Direcção, mas realmente foi completamente inócua após o anuncio da demissão do Presidente no início do Congresso, mas teve e tem consequências na gestão quotidiana da Federação impedindo por exemplo a saída das equipas da Juventude para o CSIO de Fontainbleau.
Após os brilhantes resultados obtidos por todos os cavaleiros que subiram ao pódium no Campeonato de Portugal da Juventude, nada mais natural que prosseguir com a preparação do Campeonato da Europa do próximo ano e participarem no único CSIO da juventude neste ano de pandemia.
Com esta atitude, os delegados ao Congresso que votaram tudo negativamente, deitaram por terra o enorme esforço financeiro feito pelos Pais e pelos próprios cavaleiros que cumpriram um calendário elaborado especificamente pela FEP de estágios ao longo de um ano com o treinador nacional.
A Direcção da FEP em gestão, tudo tentou para ultrapassar estas dificuldades levantadas pelo Congresso que inclusivamente paralisaram os treinos antecipadamente marcados até ao final do ano e que só poderão continuar, quando e se, a próxima Direcção vier a aprovar em Congresso, um novo plano de atividades, nunca antes de três meses de inatividade e após um outro que será eleitoral a 2 de Outubro.
Perante esta situação a Direcção vê-se forçada a dar conhecimento público dos bloqueios existentes razão pela qual se cancelou a deslocação das equipas de Juventude ao CSIO de Fontainebleau.
A Direção